Não vão entender a sua dor
Até quando vamos esperar por alguém que nos compreenda por completo? Até quando vamos culpar os outros por não serem exatamente do jeito que a gente quer? Até quando vão nos frustrar por não escutar a palavra certa, pronunciada pela boca certa no momento certo?
A dor é o tipo de coisa que por mais que a gente seja obrigado a enfrentar no dia-a-dia, nunca estaremos totalmente acostumados a enfrentá-la e principalmente superá-la. O sofrimento pode se tornar ainda maior quando vem acompanhado da “Síndrome do Coitadinho”, aquela cujo principal sintoma é o complexo de inferioridade, onde você sofre mais que o resto do mundo inteiro.
Autodestruir seus pontos fortes nunca foi nem nunca será a melhor saída para um momento difícil, a não ser que você queira se entregar de vez. Se essa síndrome vir acompanhada ainda pelo desespero de não encontrar o famoso “ombro amigo” aliado aquela “conversa acolhedora” dita pelo “Alguém que te faz Sorrir”, a situação será crítica e o seu prognóstico é: ir de mal à pior.
O remédio recomendado é a “fala”, coloque para fora tudo aquilo que te aflige por dentro, guardar para si o que não presta só irá te deixar pior. Não espere que as pessoas que te cercam decifrem os sinais que imagina estar transmitindo e indicando não estar bem. Na maioria das vezes e na correria dos dias atuais as pessoas só vão perguntar: “Tudo bem?” e se você responder “Tudo e você?” não vai adiantar muita coisa e você continuará definhando.
Mas quem sabe quando você estiver a ponto de desistir de tudo e se jogar do próximo precipício que se deparar (só para exagerar um pouquinho), algum amigo pode chegar em você é perguntar “Você não está bem. O que aconteceu? Quer conversar?”, não desperdice a oportunidade, não finja ser a muralha indestrutível, que no fundo você sabe que não é. Conte seus problemas, fale da sua dor, se possível pergunte também como tem sido os últimos dias do seu amigo, quem sabe ele esteja passando por algo parecido. Há uma grande probabilidade de no fim vocês terminarem a conversar rindo e falando bobagem.
Então, não espere dos outros aquilo que você não oferece para ninguém. Não espere que cheguem até você, quando você faz de tudo para se isolar. Não queira amigos, quando você não age com um bom amigo.
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